Lesão que envolve 10 a 12 cm
proximais da tíbia, região eminentemente esponjosa, sendo mais frequente no
côndilo lateral.
Causas: acidente automobilístico (40 a 60%), queda de altura,
escorregões ou torções.
A combinação de uma compressão e
força em valgo produz uma fratura lateral e em varo produz uma fratura medial.
INCIDÊNCIA
Sexo / idade: maior frequência em mulheres mais velhas
(osteoporose). Em pacientes jovens está associada a traumas de alta energia.
LESÕES ASSOCIADAS
→15 a 45% ligamentos colaterais
→20% lesões meniscais
CLASSIFICAÇÃO DE SCHATZKER
A classificação de Schatzker
divide as fraturas do platô tibial em seis grupos distintos, distinguindo entre
cisalhamento puro, depressão pura e associação entre esses dois padrões.
Estabelece também um prognóstico diferencial entre as fraturas isoladas do platô
lateral e as do platô medial.
Os três primeiros grupos (I, II e
III) são fraturas puras do planalto tibial, em geral, associadas a mecanismo de
baixa energia. Os grupos IV, V e VI são fraturas-luxação do joelho, portanto,
mais graves e associadas a danos importantes de tecidos moles.
TIPO I: Fratura
do platô lateral
TIPO II: Fratura
e depressão do platô
TIPO III: Depressão
do platô
TIPO IV: Fratura
do platô medial
TIPO V: Fratura
dos platôs medial e lateral
TIPO VI: TIPO V +
Diáfise ou metáfise
CLASSIFICAÇÃO AO (ARBEITSGEMEINSCHAFT FUR
OSTEOSYNTHESENFRAGEN)
A classificação AO permite
graduar o dano de tecidos moles, mesmo em fraturas fechadas, estabelecendo um
prognóstico mais exato. Trata-se de um método alfanumérico onde as fraturas do
planalto tibial são classificadas em 41 B ou 41 C, de acordo com o envolvimento
parcial ou total da superfície articular.
TRATAMENTO CONSERVADOR
➸Fraturas sem desvio ou com mínimo desvio (2 a
4mm) ou até 1cm (5mm) de depressão.
⇨Imobilização
(cast brace, aparelho gessado
articulado) por 6 semanas.
⇨Evitar
descarga de peso antes da 8ª semana ou até que surja evidência radiológica de
consolidação (12ª semana).
⇨Iniciar
o mais precoce possível exercícios isométricos para quadríceps e exercícios
ativo-assitidos e ativos para ganho de ADM.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
➣Normalmente as fraturas de alto impacto necessitam de 3 a 5
dias para que os tecidos moles normalizem (diminua o edema).
➣ Fixação com 2 ou mais
parafusos canulados (+ placas); pode ser necessário enxerto ósseo da crista ílíaca
ou sintéticos.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
→ Não colocar carga até 8ª semana.
1º a 2º DPO:
➧O joelho estará
protegido por uma órtese em dobradiça, com 10 a 20º de flexão;
➧Crioterapia 2/2 h – 20 minutos
cada aplicação;
➧Cinesioterapia passiva 0º a 30º;
➧FES (para estimular o quadríceps).
A partir do 3º DPO:
➧Mantém-se o gelo
antes e pós- tratamento
➧Exercícios
ativo-assistidos
➧Mobilização da
patela
A partir do 2ª semana
de DPO:
➧Mobilização
posterior do fêmur em relação a tíbia
➧Manter mobilização
de patela
➧Manter exercícios
para quadríceps e isquiotibiais
➧Mobilização
resistida do tornozelo
➮ A partir da 8ª semana: treino de marcha com carga parcial.
COMPLICAÇÕES
➥Infecção – 12% dos
casos
➥Perda da fixação
➥Artrose pós-traumática
➥ Laceração da artéria
poplítea
o que significa DPO ?
ResponderExcluirAcredito que dias de pós-operatório.
ExcluirDias do pós-operatório
ExcluirDepois de quantos dias de operaçõa pode começar a fazer a fisioterapia?
ResponderExcluirPode começar de imediato. Procure um profissional qualificado para saber o que fazer em cada fase do tratamento fisioterapêutico.
ExcluirSofri acidente e fraturei o platô estou na 23 sessão de fisioterapia e alcancei apenas 90 graus dobrando a perna, fui liberada a poucos dias para 100 % de carga do meu peso, mas me preocupo dobrar o acidente aconteceu a 2 meses. É normal dobrar só isso?
ResponderExcluirEu sofri acidente em um mês tirei o gesso foi modo conservador agora estou com uma órtese quanto tempo contínuo com essa órtese. Consulta so daqui 20 dias
ResponderExcluir