O termo fibromialgia refere-se a
uma condição dolorosa generalizada e crônica.
É considerada uma síndrome porque
engloba uma série de manifestações clínicas como dor, fadiga, indisposição,
distúrbios do sono.
A presença de 11 dos 18 pontos
padronizados tem valor para fins de classificação, entretanto, em casos
individuais, pacientes com menos de 11 pontos dolorosos poderiam ser
considerados fibromiálgicos desde que outros sintomas e sinais sugestivos
estivessem presentes.
Outros achados do exame físico
incluem o espasmo muscular localizado, referidos como nódulos, a sensibilidade
cutânea ao pregueamento ou dermografismo, após compressão local. A
sensibilidade ao frio também pode estar presente e manifestar-se como "cutis
marmorata" em especial nos membros inferiores.
Os exames laboratoriais e o
estudo radiológico são normais e, mesmo quando alterados, não excluem o
diagnóstico de fibromialgia, uma vez que esta pode ocorrer em associação a
artropatias inflamatórias, a síndromes cervicais ou lombares, a colagenoses
sistêmicas, à síndrome de Lyme e a tireoidopatias.
Cerca de 10% dos pacientes
apresentam positividade do FAN em baixos títulos.
Em estudos a prevalência
encontrada foi de 2,1% na prática clínica de família, 5,7% na clínica geral, 5%
a 8% em pacientes hospitalizados e chegando a 14% a 20% dos atendimentos em
reumatologia.
Existe forte predominância do
sexo feminino (80% a 90% dos casos), com um pico de incidência entre os 30 e os
50 anos de idade, podendo manifestar-se em crianças, adolescentes e indivíduos
mais idosos.
PONTOS DA FIBROMIALGIA
➊ na região subocciptal
(atrás da cabeça)
➋ no músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas)
➌ na região supraespinal
➍ na altura das vértebras cervicais
➎ na articulação condrocostal (onde a segunda costela se insere no osso esterno)
➏ no joelho, especialmente na face medial do joelho
➐ no trocanter maior
➑ na região glútea
➒ do lado do cotovelo
➋ no músculo trapézio (em cima do ombro e nas costas)
➌ na região supraespinal
➍ na altura das vértebras cervicais
➎ na articulação condrocostal (onde a segunda costela se insere no osso esterno)
➏ no joelho, especialmente na face medial do joelho
➐ no trocanter maior
➑ na região glútea
➒ do lado do cotovelo
FATORES DE RISCO
➧Falta de
condicionamento físico: o sedentarismo é apontado como o principal fator de
risco
➧Mudanças hormonais como incidência de fibromialgia são maiores em mulheres que estão entrando na menopausa
➧Estresse e traumas emocionais
➧Mudanças hormonais como incidência de fibromialgia são maiores em mulheres que estão entrando na menopausa
➧Estresse e traumas emocionais
➧Doenças infecciosas
➧Hereditariedade
➧Hereditariedade
SINTOMAS MAIS COMUNS
➮Dor generalizada pelo corpo por, pelo menos, três meses
➮Sono inquieto, superficial e não-restaurador
➮Cansaço, perda de energia e diminuição da resistência a exercícios físicos
➮Cólon irritado e outras disfunções intestinais
➮Formigamento e dormência nos braços, pernas, rosto e, sobretudo, nas mãos e nos pés
➮Depressão e ansiedade crônicas
➮Cefaléia
➮Sensação de inchaço nas articulações
➮Rigidez muscular
➮Desconforto diante de mudanças
FIBROMIALGIA x DOR MIOFASCIAL
Assim como a fibromialgia, a dor
miofascial é frequente em mulheres entre 40 e 50 anos. Fadiga, rigidez,
distúrbios de sono, ansiedade ou depressão menos frequentemente acompanham o
quadro.
Difere da fibromialgia na medida
em que constitui um acometimento regional e não difuso, com a presença de
"trigger points" e não de "tender points".
TIPOS DE TRATAMENTO
O objetivo do tratamento é ajudar
a aliviar a dor e outros sintomas, ajudando o paciente a enfrentar os sintomas.
✔Uso de antidepressivos tricíclicos para
aumentar a vida útil da serotonina. A dosagem é menor do que para pacientes com
depressão e tem efeito analgésico e de relaxante muscular.
✔Uso de analgésico leve para interromper o ciclo da dor. Indicado em casos de crises agudas, tem efeito temporário.
✔Exercícios físicos de baixo impacto para aumentar a produção da endorfina e melhorar a oxigenação muscular.
✔Alongamento para aliviar a sensação de dor provocada pela contração muscular excessiva, comum em pacientes com fibromialgia.
✔Acupuntura para melhorar a qualidade do sono, estimular a produção de serotonina e endorfina e combater a depressão e a ansiedade.
✔Redução das situações de estresse procurando fazer pequenas pausas de descanso ao longo do dia para evitar a fadiga.
✔Técnicas de relaxamento
✔Uso de analgésico leve para interromper o ciclo da dor. Indicado em casos de crises agudas, tem efeito temporário.
✔Exercícios físicos de baixo impacto para aumentar a produção da endorfina e melhorar a oxigenação muscular.
✔Alongamento para aliviar a sensação de dor provocada pela contração muscular excessiva, comum em pacientes com fibromialgia.
✔Acupuntura para melhorar a qualidade do sono, estimular a produção de serotonina e endorfina e combater a depressão e a ansiedade.
✔Redução das situações de estresse procurando fazer pequenas pausas de descanso ao longo do dia para evitar a fadiga.
✔Técnicas de relaxamento
Saiba
mais aqui >> fibromialgia.com.br
Bem legal o post, claro e objetivo.
ResponderExcluirÉ uma condição que me interessa muito, dado o quanto se precisa pesquisar a respeito.
Fico especialmente interessada pelo efeito do exercício físico na fibromialgia, assim como o tipo e intensidade. Ainda há muito a avançar.
Com certeza ainda há muito a pesquisar e avançar nesse tema. Aqui tem um link (http://www.unifesp.br/grupos/fibromialgia/exercicios.htm) da UNIFESP onde tem alguns exemplos de exercicios para pcts com fibromialgia.
ExcluirAbraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
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