O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune de etiologia desconhecida, caracterizada por inflamação crônica sistêmica, acomete mais jovens na faixa etária de 20 a 45 anos, com maior prevalência no sexo feminino. Acredita-se que os fatores hormonais, ambientais e genéticos tenham influência na susceptividade da doença. O fato da patologia afetar mais as mulheres, deve-se aos fatores hormonais, principalmente nessa faixa etária, a qual ocorre a maior produção hormonal.
Os sinais e sintomas podem aparecer em qualquer fase da doença, entre eles podemos destacar: febre, artralgias, perda de apetite, mialgias, lesão renal, hemorragia pulmonar, serosite, lesões hematológicas e imunológicas, anemia, fotossensibilidade, entre outros. Esses sintomas podem surgir isoladamente ou em conjunto. Uma característica bem comum em indivíduos portadores é a presença de manchas avermelhadas na maçãs dos rostos e no dorso do nariz, denominadas lesões em asa de borboleta.
O tratamento farmacológico, com utilização de corticoides e imunossupressores, aliado a fisioterapia tem aumentado a sobrevida desses portadores. A fisioterapia visa prevenir problemas e restaurar o equilíbrio osteomuscular. O paciente deve
sempre fazer exercícios, para prevenir que a musculatura fique hipotrofiada.
Alongamentos, fortalecimentos musculares e medidas analgésicas são recomendados.
Devem-se trabalhar todas as articulações do corpo, e estar sempre atento ao
quadro clínico do paciente.
Um dos motivos mais importantes para o tratamento fisioterapêutico é manter habilidade para as atividades
funcionais, o que depende da capacidade física do indivíduo, sujeita a muitas
variáveis, como, alterações na função cardiorrespiratória, força muscular e flexibilidade. Exercícios prescritos
corretamente tem o poder de ajudar na remissão da doença.Um dos sintomas mais comuns que
os pacientes com LES apresentam é a fadiga generalizada que pode limitar suas
atividades ao longo do dia.
Os programas de exercícios para o
LES devem enfatizar a força e a resistência, com exercícios aeróbicos de baixo
impacto. Os programas devem incluir fortalecimentos isotônicos e isométricos da
musculatura adjacente as grandes articulações e manutenção da amplitude de
movimento, mas se a necrose avascular estiver presente, apenas os exercícios
isométricos são indicados.
Fontes:
www.fisioweb.com.br
www.fisioweb.com.br
Peres et al., Fadiga nos portadores de lupus eritematoso sistêmico sob intervenção fisioterapêutica. O mundo da saúde, São Paulo-SP, 2006.
0 comentários:
Postar um comentário